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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Dança da Espada


Ai ai... pois é, decidi falar sobre a dança da espada pq há uma semana mais ou menos eu penso nisso...como sempre a dança do ventre me arrancando suspiros!
E semana passada, na última aula, a professora nos fez um convite de dançar na 15ª Noite Árabe nos dando 3 opções: dançar a dança das Fitas, a dança da Espada ou a dança Indiana! Que dúvida cruel, pra quem vive este dilema, sabe do que eu estou falando... pois a dança das Fitas é bem folclórica, rica em desenhos no palco, quase uma ginástica rítmica, com uma música alegre e discontraída... bonita de se ver e fácil pra quem dança !

A dança da Espada já é mais sensual; requer equilíbrio e força pois há momentos em que se dança com a espada sobre a mão, busto, cintura, abdômen, e perna - e a espada é um pouco pesada. Além disso tudo não se pode esquecer da graciosidade e leveza que devem estar presentes nesta dança. A música deve ser mais lenta com partes mais rápidas, evitando ritmos folclóricos.


E a dança Indiana, é bem aquilo que víamos na novela 'Caminho das Índias' mesmo! javascript:void(0)Uma dança cheia de movimentos de mão, podendo ser alegre ou um pouco mais dramática... mas sobre esta eu prefiro falar em particular num outro post!

Eu sou suspeita em falar, queria mesmo dançar todas.. são lindas ! Mas se eu for participar da festa (ainda estou vendo se vai ser possível) vou optar pela DANÇA DA ESPADA, só de pensar já me da emoção, acho lindo a forma como as bailarinas encenam com este tipo de performance, e espero fazer bonito !

Engraçado, pela 1ª vez estou encarando a dança mais profissionalmente do que apenas um 'passatempo', isso é contagiante, mto bom fazer parte deste mundo ! =)


Abaixo, um vídeo para quem não conhece ficar por dentro:


Espero que gostem, beijos e até a próxima ! ;)

DUAS BOLAS, POR FAVOR!

Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa,contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta...
Tem vontade de ficar em casa vendo um dvd, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar...
E por aí vai.


Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...

Às vezes dá vontade de fazer tudo “errado”.
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia...
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate...
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago!

-Créditos de Danuza Leão-